quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

paranoIA - Em defesa do ser humano.

paranoIA
Em defesa do ser humano.


Pesquisadores em todo o planeta encontram-se debruçados em um megaprojeto - Human Brain Project – destinado a implantar uma infraestrutura de pesquisa de ponta para desvendar o nosso conhecimento nas áreas de neurociência, computação e medicina relacionada ao cérebro. Eles querem ir mais longe: simular o funcionamento do nosso cérebro!

Os esforços estão sendo desenvolvidos para revelar os segredos de uma poderosa máquina humana que, pesando cerca de 1.280 gramas e possuindo 80 bilhões de neurônios (Herculano-Houzel), promove processos computacionais fantásticos que são incapazes de serem, em sua inteireza, copiados por máquinas alimentadas por correntes elétricas e envoltas em milhões microcomponentes eletrônicos!

Ray Kuztweil, diretor de pesquisas da Google, sonha em um futuro próximo, com máquinas “pensantes” tal qual nós humanos; bem ao estilo das obras de ficção como “Eu Robô” e “Ex-Machine”, filmes que possivelmente ainda se encontram no Netflix ou no Amazon Prime Videos, os quais recomendo.

Bostron, em sua famosa obra (Superinteligência) descreve seu receio de máquinas que, suplantando a capacidade humana na computação, possam ser capazes de controlar o nosso planeta, chegando mesmo, dependendo da sua programação, exterminar com os seres humanos.

Excetuando-se os psicopatas que não possuem neurônios espelhos (descobertos pelo neurobiólogo Giacomo Rizzolatti da Universidade de Parma em 2004 – esses neurônios “espelham” os sentimentos alheios”; por exemplo, observando uma pessoa sofrendo, passamos a ter essa percepção); uma máquina repleta de chips não tem essa capacidade, embora compute uma infinidade de dados colhido no universo humano deles (redes sociais, wearables etc.).

Nós não somos um mero conjunto de equações diferenciais múltiplas respaldadas numa bioquímica complexa!


Nota: Este artigo foi publicado no Linkedin em 29/01/2022.




 

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