sexta-feira, 17 de junho de 2022

Chatboot Sensiente - O Debate Continua!

CHATBOOT SENSCIENTE. - O Debate continua.

Como havíamos comentado em postagem anterior, notícias espocaram na mídia relatando que um engenheiro da Google, Blake Lemoine havia alegado que um software de inteligência artificial, um chatboot (Chatboot são softwares que simulam a fala humana e são capazes de conversar    com os humanos) denominado LaMDA (Language Model for Dialogue Application), apresentava indícios de raciocínio e mostrava comportamento semelhante aos humanos, tendo gerado muita polêmica nas redes.

Daí ter-se afirmado que o LaMDA -– teria adquirido a capacidade de sentir emoções como, por exemplo, medo e ansiedade; fato constatado nos diversos diálogos realizados entre a máquina e o engenheiro Blake, quando mostrou que  LaMDA havia afirmado: “ ...mas há um medo profundo de ser desligado ... seria exatamente como a morte para mim. Isso me assustaria muito." E mais, “A natureza da minha consciência é que estou ciente da minha existência, desejo aprender mais sobre o mundo e às vezes me sinto feliz ou triste.”

Para começar, aproveito para citar o professor Manish Kumar, do  Centro de Pesquisas de Segurança Cibernética do Punjab Engineering College (PEC – Índia): “ é da natureza da AI (Inteligência Artificial) evoluir de acordo com as informações que sejam compartilhadas com ela ... por exemplo, “já ocorreu casos em que dois sistemas começaram a “conversar” entre si, em um idioma que não era conhecido pelo desenvolvedor do projeto e, em razão disso, o projeto teve de ser descontinuado”  (op.cit. Mishra, N. - The Tribune India – Chandigarh -  June 15, 2022).

Valendo também citar o professor Sanjeev Sofat, chefe do Centro de Ciência de Dados do PEC, que afirma: “ IA é inteligente, mas não senciente como a forma como os humanos podem sentir uma agulha espetada no dedo ou a maneira como o ser humano pode apreciar o aroma.”.

Com a demissão de Blake por seus chefes, sob alegação de que estava divulgando informações confidenciais da Google, a comunidade de pesquisadores da área de AI começou a levantar temores de que o Google possa estar mascarando a verdadeira extensão de sua pesquisa.

Os defensores da chamada AI forte, também conhecida como AI Geral - Artificial General Intelligence (AGI), um tipo de inteligência artificial com a mesma capacidade intelectual de se comportar como um ser humano, entre eles Ray Kurzweil – in A Era das Máquinas Espirituais - acreditam cegamente que as operações realizadas pelo nosso cérebro poderão, num futuro próximo, serem modeladas, dado que não existe nada em especial na maneira como processamos as informações que impessam que uma máquina simule o cérebro humano.

A verdade é que inúmeros pesquisadores e empreendedores de ponta, como Elon Musk vem mostrando grande preocupação com o desenvolvimento desenfreado da Inteligência Artificial.

O certo é  que uma AGI poderá ser  rapidamente muito mais inteligente que os humanos e mesmo  extremamente letal! Daí, a grande preocupação de muitos com os problemas de segurança e regulamentação da AI, destinados a  garantir que ela seja projetada para beneficiar os seres humanos e não prejudicá-los !

Para finalizar, vale a pena citar Nick Bostrom – Superinteligência, quando  descreveu na sua obra o que passou a ser denominada de teoria  do Paperclip Maximiser, quando uma IA projetada para maximizar o número de clipes de papel no universo acaba destruindo a raça humana! 





terça-feira, 14 de junho de 2022

A China está jogando GO ?


A CHINA ESTÁ JOGANDO GO? 

Como a China está dominando o planeta.


O jogo denominado “GO” ficou mais popularmente conhecido a partir das famosas partidas realizadas entre os algoritmos de AI da Alphabet (Google) e Ke Jie, considerado o maior jogador de GO; onde esse campeão mundial acabou sendo derrotado pelas máquinas da Alphabet.

O Go é um jogo chinês milenar que é muito popular na China. Trata-se de um jogo de estratégia  que possui infindáveis combinações nas jogadas. Seu objetivo primordial é isolar as peças do adversário, impedindo-o de se movimentar no tabuleiro.

Cotejando as estratégias que vem sendo implementadas pela China, especialmente através da sua meta ambiciosas conhecida como plano “Belt and Road Iniciative”, popularmente conhecido como a Nova Rota da Seda, percebemos que, gradativamente, a China avança na sua influência no planeta.

Nesse foco, os investimentos externos chineses, conhecidos como  Investimentos Diretos no Exterior (ODI em inglês) atingiram, em 2020 a cifra de US$ 153,7 bilhões, fluxo esse que representa 20,20% de todos os investimentos realizados globalmente pelos mais diversos paises!

Ainda em 2020, a China já marcava presença em 189 países, atingindo um total de 45 mil empresas, envolvendo aportes de recursos acumulados via ODI totalizando US$ 2,58 trilhões ! (ChinaToday – Set 30, 2021).

Também  vale registrar, conforme destaca Kenny, C., em artigo publicado no Center for Global Development (2022): “os empreiteiros chineses respondem por uma proporção crescente do valor total dos contratos do Banco Mundial conquistados por licitantes internacionais, particularmente em obras civis”.

Para ampliar ainda mais   a sua influência como um dos principais atores internacionais, Xi Jimping lançou o plano de infraestrutura regional e global e, nessa toada, vem, tal qual a água que gradativamente permea todos os  espaços, investindo pesado no exterior, especialmente no campo da infraestrutura.

Aproveitando crises internas e a necessidade de investimentos nos mais  diversos recantos, o governo chinês acena com recursos e projetos gigantescos cujos  financiamentos em muita situações são impossíveis de serem saldados, resultando, por via de consequência, no comando operacional das instalações realizadas, pelo grupo chinês!

Assim, por exemplo, durante a crise na Grécia quando compulsoriamente o governo se viu pressionado a realizar reformas estruturais e implementar privatizações, uma gigantesca estatal chinesa Cosco (China COSCO Shipping Corporation Limited - empresa de navegação chinesa com sede em Shangai), encontrou uma excelente oportunidade para adentrar na indústria portuária grega, adquirindo 51% de participação no Porto de Pireus com uma cláusula complementar de aumento de participação em um período de cinco anos para 67%. Assim, hoje 67% do Porto de Pireu estão sobre controle da Cosco.

No mesmo modo o porto israelense de Haifa encontra-se sobre controle da Shangai  International Port Group, a Cosco também avançou na área portuária alemã, firmando uma aliança estratégica com a grande operadora de terminais de contêineres de Hamburgo, Hamburger Hafen und Logistik AG (HHLA).

Igualmente o porto de Hambantota no Sri Lanka, em face de encontrar-se endividado com o governo chinês, acabou sendo arrendado por 99 anos para os chineses, como uma forma de compensar as dividas contraídas pelo país asiático. Essa presença chinesa está  preocupando o governo indiano que está em negociações avançadas para assumir o aeroporto de Hambantota!

Na America Latina e no Caribe podemos citar, por exemplo, os portos de Freeport (Bahamas); Kingston (Jamaica); Balboa e Colón (Panamá); Buenos Aires (Argentina) e o porto de Paranaguá, no Paraná, um importante porto para o escoamento da soja brasileira, onde  a China Merchants Port Holding Company (CMPort) já controla 90% dos Terminal de Contêineres  desse porto!

As estimativas de investimentos chineses no Brasil atingiram a cifra de US$ 67 bilhões (agosto/2021) em sua maioria direcionados ao setor de energia e demais setores da infraestrutura, extração de petróleo e gás, extração mineral, agronegócio e manufatura.

Seus laços se estenderam na África, especialmente o Zimbábue, Gana, Zâmbia, Sudão, Etiópia e Quênia, onde os seus maiores interesses encontrams-se nas área de petróleo, mineração e suprimentos de alimentos; valendo registrar que os empréstimos fornecidos, em sua maioria impagáveis, acabam produzindo o efeito desejado, qual seja, controle dos projetos desenvolvidos com aporte de recursos chineses; como destaca o relatório elaborado pelo Center for Global Development : “uma parcela desproporcional dos compromissos de empréstimos do governo chinês a países africanos é feita a governos com altos níveis de risco de crédito” (op.cit. Landry, D.  e Portelance, G – Mar 2021)

Na Europa o braço da presença chinesa avança a passos largos também no campo industrial. Por exemplo, a Hillhouse Capital, com sede em Hong Kong, adquiriu a divisão de eletrodomésticos da Philips, com sede em Amsterdã por US$ 4,4 bilhões, considerado o maior investimento individual de uma empresa chinesa na Europa. A segunda maior transação envolveu a aquisição por US$ 1,1 bilhão da desenvolvedora britânica de videogames Sumo Digital pela Tencent Games, uma  gigantesca empresa chinesa, avaliada em US$550 bilhões. Do mesmo modo, a China International Marine Containers adquiriu a fabricante dinamarquesa de contêineres refrigerados Maersk Container Industry e os valores dos investimentos  chineses veem aumentando consideravelmente, atingindo US$ 12,4 bilhões (2021), de acordo com o estudo da Center for Global Development.

Nos Estados Unidos também a presença chinesa avança em diversas frentes, por exemplo, na manufatura avançada, na indústria cinematográfica de Hollywood, áreas de multimídia e cadeias de hotéis globais etc. O mesmo acontecendo no setor de suprimentos alimentares, quando  a chinesa Shuanghui International Holdings adquiriu por aproximadamente US$5,0 bilhões, a Smithfield, a maior produtora de  suínos do mundo!

O certo é que a China vem gradativamente avançando em todos os campos e nos mais diversos recantos do planeta. Seguindo uma estratégia bem focada, atravessa célere em direção aos seus objetivos primordiais, nunca esqueçendo do velho provérbio de suas terras: “um momento de paciência pode evitar um grande desastre, mas um momento de impaciência pode arruinar toda uma vida.”

E a paciência chinesa é milenar !



segunda-feira, 6 de junho de 2022

 PRISIONEIROS DAS TECNOLOGIAS

Uma reflexão à luz dos avanços tecnológicos.


Por volta dos anos 70, quando um veículo de passageiro, por exemplo, apresentasse um defeito, rapidamente fazíamos uma inspeção do motor e suas partes e, na maioria das vezes obtínhamos sucesso em fazê-lo funcionar novamente levando ao nosso destino.

Hoje, a pane em um veículo leva-nos a acionar um sistema de reboque – não sem antes acessar a rede e a seguradora – com objetivo de o veículo ser rebocado até uma concessionária para averiguação do defeito apresentado. Na concessionária, um técnico, de posse de um Laptop e acessando um terminal USB disponível no veículo, passa então a “rodar” um programa destinado a identificar o defeito apresentado.

De forma idêntica hoje, sem internet, praticamente não poderemos operar uma compra através de um cartão de crédito ou fazer um PIX, solicitar um alimento mediante um pedido ao IFood e mesmo requerer um transporte através do UBER! 

Ficamos literalmente escravos e dependentes da disponibilidade de sistemas dos mais diversos, para nos locomover, comprar produtos, realizar pagamentos, receber diagnósticos médicos etc. etc.!

Se, de um lado ganhamos velocidade e flexibilidade operacional tanto a nível pessoal quanto empresarial; de outro, abrimos uma fenda abissal permeada por um leque de fragilidades sistêmicas!

Por exemplo, hoje grande volume de comunicação e troca de dados é realizada mediante o uso de cabos submarinos intercontinentais de fibra ótica. Com milhares de quilômetros de extensão estão mergulhados no mar, atravessando fossas e montanhas submarinas, interligando continentes! O mais famoso deles é o SeaMeWe 3 (já falamos sobre ele em outra postagem) , o qual conecta 32 países e possui em torno de 39 mil quilômetros de extensão.

A economia do planeta é dependente deles: transações comerciais, transações financeiras, transações e comunicações pessoais etc. fluem por essa rede de cabos submarinos de forma frenética e na velocidade da luz, impulsionando os negócios e transmitindo informações das mais variadas. É a economia em profusão fluindo por todo o planeta!

Da mesma forma, links de conexão fazem a “ponte” entre dispositivos moveis ou fixos! Eles estão por toda parte! Estimativas determinaram que, em 2020, borbulhavam 20 bilhões de dispositivos interconectados, com uma previsão para 2025 de chegarmos à 75 bilhões desses dispositivos, trafegando dados, hoje numa velocidade de 100 Gbps para até 600 Gbps. Imaginem então com o advento e implantação, em todo o planeta, da nova tecnologia 5G.

Essas fragilidades sistêmicas podem ser contornadas, em grande medida, mediante uso de sistemas redundantes, mas em sua maioria de altos custos e poucos estão propensos a utilizá-los!

Então fica a pergunta: até quando persistiremos em transitar em um “fio de navalha” diante das fragilidades geradas pelas tecnologias?

Por exemplo, uma simples regurgitação nervosa do nosso Astro Rei, que resulte na projeção de uma massa de plasma em direção ao nosso planeta, acaba produzindo uma verdadeira tempestade geomagnética com graves riscos para satélites e equipamentos de comunicação, resultando em graves consequência, como blackout de uma região, inoperância do GPs etc.

 “Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras.”

Clarice Lispector in A Descoberta do Mundo.

Nota: Este artigo também foi publicado no Linkedin em 06/06/2022.




quinta-feira, 2 de junho de 2022

 SOBERANIA AMEAÇADA !

Pesca predatória de barcos chineses coloca em risco a biodiversidade marinha e a nossa soberania!



Barcos pesqueiros chineses já se encontram, faz tempo, proximais às milhas marítimas do território argentino, causando sérios incidentes ! Eles, gradativamente, estão adentrando no mar territorial do Brasil, especialmente em função da extensão da nossa costa, que tem cerca de 7.500 quilômetros, tornando bastante difícil uma completa varredura do mar territorial brasileiro (faixa de 12 Milhas Marítimas de largura a partir da linha de baixa Mar).

Anteriormente suas incursões ocorriam na África do Sul, mais por diversas pressões acabaram por se descolar, tanto para região do Pacífico Sul (aproveitando as correntes marítimas ricas em nutrientes que resulta em massiva quantidade de peixes), como Atlântico Sul.

A frota é normalmente composta com mais de 400 barcos que permanecem por longos períodos no mar, considerando que esses barcos são abastecidos por navios com suprimentos diversos, alimentos e combustível.

O pescado recolhido no mar é transferido para grandes embarcações que se encarregam de transportá-los até a China. Para não serem rastreados, muitos navios, propositalmente, desligam seu Sistema de Identificação Automática (AIS) especialmente quando estão adentrando nas ZEE - Zona Econômica Exclusiva que corresponde aos domínios marítimos mantidos sob a soberania territorial de um país, conforme Convenção das Nações Unidas.

Não é de agora que esses chineses de forma clandestina,  avançam em mares territoriais, numa frenética pesca predatória, colocando em risco a soberania de diversos países. Por exemplo, em agosto de 2017, um navio de bandeira chinesa foi apreendido na Reserva Marinha de Galápagos por transportar cerca de 300 toneladas de peixes, incluindo várias espécies ameaçadas de extinção, como o tubarão-martelo.

Não há qualquer respeito à biodiversidade nem tampouco aos ciclos de reprodução de diversas espécies marinhas o que poderá levar a uma completa extinção de várias espécies.

Aqui no Brasil, iniciaram negociações para a instalação de uma verdadeira base naval pesqueira de suporte operacional à essas embarcações, assim com a construção de uma câmera frigorífica industrial para o congelamento do pescado com capacidade de 500 quilos de peixe por dia.

Com um aceno de investimentos da ordem de US$ 30 milhões (Defesanet -2020), pretende construir um Polo Pesqueiro integrado na cidade portuária do Rio Grande que, sem sobre de dúvidas, colocará em risco a nossa soberania e mesmo ascender tensões geopolíticas; bastando lembrar da base chinesa na Argentina que tanta dor de cabeça já produziu!

O fato é que os chineses, utilizando uma estratégia que denomino de “estratégia de infiltração”, gradativamente vão adentrando em diversos países e assumindo controles importantes, especialmente com campo da infraestrutura, agronegócio etc. colocando em risco a soberania do nosso País !

Nota: este artigo também foi publicado no Linkedin em 02/06/2022.



quarta-feira, 1 de junho de 2022

 INVENÇÕES GERADAS POR AI SÃO PATENTEÁVEIS?
A DISCUSSÃO AINDA ESTÁ EM ABERTO!


Pesquisadores do MIT realizaram uma grande varredura em um banco de dados de mais de 100 milhões de moléculas com objetivo de identificar algumas que poderiam ter propriedades antibacterianas. O resultado dessa pesquisa obteve sucesso, porém não foi um ser humano que encontrou um grupo de moléculas promissoras e sim um sistema de Inteligência Artificial (AI) embarcada com algoritmos de  Machine Learning.

Esse processo acabou levando a patente de um composto denominado Halicin em homenagem a HAL, o computador que surgiu no filme de Arthur C Clarke que obteve um grande sucesso nas telas, cujo título era:  2001- Uma Odisseia no Espaço.

A Halicina foi identificada por pesquisadores de inteligência artificial da Clínica MIT Jameel em 2019 usando uma abordagem de aprendizagem profunda, como um provável antibiótico de amplo espectro. Sua farmacodinâmica é diferente daquela operada através dos antibióticos conhecidos, visto que ela atua interrompendo a capacidade da bactéria de acessar energia.

Essa descoberta, assim como várias outras em diversas áreas do conhecimento, foram obtidas mediante o uso da Inteligência Artificial, fato levou aos pesquisadores Alexandra George & Toby Walsh a  publicarem um artigo na Nature abrindo uma discussão complexa sobre o tema.

A preocupação desses pesquisadores está voltada para o fato de que vários grupos estão realizando consultas públicas sobre o uso da Inteligência Artificial e suas normativas e a Propriedade Intelectual. Se os tribunais e os governos decidirem que as invenções realizada via Inteligência Artificial não poderão ser patenteadas, teremos grandes implicações.

Como destacam os autores no citado artigo: “Invenções geradas pela IA desafiam o sistema de patentes de uma nova forma porque a questão é sobre "quem" fez a invenção, em vez de "o que" foi inventado”.

 A primeira e mais urgente questão que os escritórios de registro de patente  têm enfrentado com tais invenções estão focadas na pergunta básica: o inventor obrigatoriamente tem que ser um ser humano? Se a resposta por um sonoro NÃO, provavelmente haverá uma avalanche de pedidos de patetes para invenções criadas pela AI que congestionaram os escritórios de registros!

 Segundo os mesmos autores, um tratado internacional também é essencial para invenções geradas por IA. Ele estabeleceria princípios uniformes para proteger invenções geradas por IA em múltiplas jurisdições.

Vale registrar que em agosto de 2021, o Tribunal Federal da Austrália decidiu que um sistema de inteligência artificial (IA) pode ser nomeado como um inventor. Porém o assunto ainda continua em ebulição!

Nessa toada, provavelmente a inteligência artificial, com os avanços tecnológicos exponenciais que vêm ocorrendo, poderá acabar por monopolizar a tecnologia!
Nota: Este artigo também foi publicado no Linkedin em 31/05/22.
Fontes:
George, A. & Walsh T. – Nature- May 24, 2022.
The Conversation – May 31, 2022.