terça-feira, 30 de julho de 2019

Transformação Digital da Cadeia de Suprimentos

TRANSFORMAÇÃO DIGITAL DA CADEIA DE SUPRIMENTOS


"Transformar-se para a era digital exige
que o negócio atualize a sua mentalidade
estratégica, muito mais do que a sua
infraestrutura de TI."
Roger, D. L. in Transformação Digital.

Os avanços das tecnologias e processos, especialmente em face da expansão ocorrida na área de tecnologia da informação, levaram a maiores exigências por parte dos clientes quanto ao atendimento de suas necessidades, na quantidade desejada, na qualidade e no prazo requerido.

A implementação da visibilidade da cadeia de suprimentos tornou-se elemento essencial. As mutações econômicas e tecnológicas produzidas na manufatura impactaram significativamente as cadeias de suprimentos. 

Reduzir os gaps entre as transações com objetivo de reduzir custos, manter os registros digitalizados com a finalidade de aumentar a velocidade de processamento das operações logísticas, em todos os seus aspectos, tornou-se um requisito indispensável frente as alterações num mercado globalizado e clientes exigentes.

Se, de um lado, é esperado que os negócios envolvendo as cadeias de suprimentos busquem otimizar seus processos, levando em conta que a transformação digital é condição indispensável para atender aos objetivos propostos de forma eficiente e com menores custos; de outro, as atividades logísticas acabam gerando uma massiva quantidade de dados que, devidamente analisados, resultam em ganhos consideráveis em vários aspectos.

Assim, os avanços focados na implementação de projetos de transformação digital da cadeia de suprimentos, permitirão potenciais flexibilização dos processos, reduções nos custos e riscos. Nesse sentido, uma mentalidade proativa, precisa ser considerada para operar na adaptação aos novos cenários, considerando que a digitalização promoverá insight e análises preditivas dos processos, objetivando melhor atender aos requisitos dos clientes de produtos e serviços.


Figura 2 – Digitalização da cadeia de suprimentos.
Fonte: Google Imagens/Gonçalves.
Dentre as vantagens da digitalização da cadeia de suprimentos, podemos elencar:
  • Análise preditiva através dos dados históricos e em tempo real;
  • Melhoria contínua mediante a rastreabilidade dos processos de serviços e dos produtos;
  • Agilidade operacional permitindo mitigar os riscos do negócio;
  • Otimização de custos, com ganhos em produtividade, melhorias na alocação dos recursos e incrementos na produtividade.

A análise preditiva é baseada na capacidade de utilizar dados com objetivo de prever as futuras operações logística, assim como, facilitar a tomada de decisão, mediante o exame dos dados em tempo real, elaborando previsões na forma de probabilidades sobre eventos futuros. Ela abrangem tecnologia capaz de aprender com dados (Siegel, 2013), baseando-se nas técnicas de aprendizado de máquina (machine learning) e outros algoritmos computacionais de mineração de dados.(Op. cit Rozado & Tjahjono – 2014).

Os resultados das análises preditivas já são observados, pois os clientes já sentem melhorias na acurácia das previsões (entre 10% a 30%). Tal processo, como referido, levando em conta o aprendizado máquina (machine learning), reconhecimento de padrões de dados, opera como o volume de dados disponibilizados em nuvens; os quais são capturados para análise.

Segundo estimativas da TWDI (2018), a análise preditiva está na trilha da logística e da cadeia de suprimentos, com estimativas de serviços para o setor, na faixa dos US $ 9 bilhões até 2020.

Se os dados são essenciais para o desenvolvimento dos algoritmos de otimização, muito especialmente com a aplicação das técnicas de machine learning; a profissão de cientista de dados passou a ser requisito imperioso na implantação de sistemas digitalizados.

Vale observar que é indispensável que esses dados sejam confiáveis, sob pena de cairmos no velho mote da tecnologia da informação “garbage in, garbage out” (entra lixo e sai lixo), considerando que os algoritmos de aprendizado máquina dependem da acurácia dos dados fornecidos para a modelagem!


Figura 3 – Machine Learning e Atuação de Cientista de Dados.
Fonte: Google Imagens/Gonçalves.

Embora, não resta dúvida que a transformação digital das cadeias de suprimentos é essencial; dois aspectos veem circundando a sua implantação: de um lado, pesquisas realizadas pela Gartner (2017), mostraram que 75% dos executivos da área de logística admitem que seus projetos de transformação digital não se encontram alinhados; de outro, pesquisa da Deloitte (2017) desnudou que a qualidade dos dados era principal barreira para a implantação de um projeto de transformação digital da cadeia de suprimentos.

Porém, o otimismo começo a tomar corpo, bastando examinar a pesquisa da Gartner em 2018, mostrando que as empresas estão realizando esforços para promover a digitalização de seus processos. Por exemplo: a líder de produtos de consumo holandesa Unilver, está fazendo grandes apostas na digitalização de sua cadeia de suprimentos; através da automação de processos robóticos (RPA) que suporta o processo de pedido em dinheiro, executado a partir de suas torres de controle de serviço. Bots (uma aplicação de software concebido para simular ações humanas repetidas vezes de maneira padrão) já automatizaram centenas de processos, com um roteiro para centenas de outros.

Do mesmo modo, o McDonald também está digitalizando a sua cadeia de suprimentos, introduzindo a realidade aumentada para gerenciar seus depósitos e assim, permitindo que os seus funcionários possam dedicar mais tempo no atendimento às exigências dos clientes; além, é claro, de sua força através de uma habilidosa interação da sua rede de fornecedores estratégicos, provedores de serviços e lojas de propriedade de franquias em todo o mundo.
Figura 4 – Empresa incluídas no Top 25 Supply Chain.
Fonte: https://www.industryweek.com/supply-chain/top-25-supply-chains-2018/gallery?slide=25


Com explica Stan Aronow, vice-presidente de pesquisa da Gartner: "muitas das principais cadeias de suprimentos estão usando conexões digitais com os clientes para entender melhor o uso de produtos, prever a demanda futura e responder mais rapidamente a problemas, mesmo antes dos mesmos aparecerem".

Para os leitores interessados nos processos de automação tecnológica aplicados à logística, sugerimos a leitura do artigo deste blog, cujo link segue abaixo:
Importante registrar que a integração dos parceiros de negócios no contexto das cadeia de suprimentos permitirá reduzir o tempo de latência (de uma forma genérica, podemos definir o termo como: tempo que leva para um pacote de dados ser enviado, a partir de uma origem até um determinado destino); essencial para responder rapidamente os requisitos da cadeia e assim, resolver as interrupções dos processos, em tempo real.

Como bem explicita, Sarkar (2019) “a chave para uma cadeia de suprimentos autônoma e eficaz é alavancar uma compreensão em tempo real do que está acontecendo em cada um dos quatro quadrantes” (figura 5). Esses quadrantes são: variabilidade do suprimento, variabilidade da demanda, atrasos na produção e ruptura no transporte.

Figura 5 – Quadrantes do Supply Chain.
Fonte: Sarkar, H. – Supply Chain Management Review – June 25, 2019.

O elenco de tecnologias disponíveis hoje no mercado, destinadas a dar suporte ao processo decisório das empresas e permitir encontrar soluções ponta a ponta nas cadeias de suprimento, é enorme. As empresas precisam estar engajadas nesses processos tecnológicos para enfrentar a complexidade cada vez maior dos negócios, permitindo assim agilidade na tomada de decisões, redução de custos, mitigação dos riscos das cadeias de suprimentos e um elevado nível de serviço prestado aos clientes.

Fonte:
 Brooks, G. in  How Predictive Analytics Will Change the Supply Chain of Tomorrow – disponível em https://tdwi.org/articles/2018/01/19/adv-all-how-predictive-analytics-will-change-supply-chain-of-tomorrow.aspx - acesso: 08/07/2019.

Rozado, I.V. & Tjahjono, B. in Big Data Analytics in supply chain management: trends and related research disponível em 6th International Conference on Operations and Supply Chain Management, Bali, 2014 – versão PDF.

Transmetrics – Blog – in How Predictive Analytics is Transforming Logistics and Supply Chain – disponível em https://transmetrics.eu/blog/how-predictive-analytics-is-transforming-logistics-and-supply-chain/ - acesso: 08/07/2019.

Calamp – in Total Supply Chain Visibility – Na IoT Approach – disponível em http://help.calamp.com/resources/white-papers/totalsupplychainvisibilitywhitepaper.pdf - acesso: 25/07/2019.

Gartner – in  Gartner anuncia rankings do Top 25 da cadeia de suprimentos de 2018 -  disponível em https://www.gartner.com/en/newsroom/press-releases/2018-05-17-gartner-announces-rankings-of-the-2018-supply-chain-top-25. – acesso: 29/07/2019.

Sarkar, H – in NextGen Supply Chain: Coming soon to an ecosystem near you – Supply Chain Management Review –  June 25, 2019.

sexta-feira, 19 de julho de 2019

Como a automação está revolucionando o varejo.

COMO A AUTOMAÇÃO ESTÁ
REVOLUCIONANDO O VAREJO






Introdução
É indiscutível e de certa forma assustador as ameaças a empregabilidade que são constantemente incrementadas com o uso da automação e da inteligência artificial.

Não há dúvida que a inteligência artificial embarcada é uma das inovações tecnológicas mais profundas que está impactando os negócios, as relações e as pessoas, em todos os níveis. Seu potencial de poder e sua influência é enorme, especialmente no campo da ciência e da tecnologia.

Se, de um lado, ela vem impactando todas as áreas do conhecimento humano; de outro lado, os recentes avanços nas comunicações via internet estão gerando um massivo volume de dados que não podem ser deixados de lado. Afinal, eles são uma forte base de conhecimento que criam e alavancam grandes oportunidades para a aplicação de sistemas de inteligência artificial na otimização e gerenciamento de diversas atividades.

A transformação tecnológica avança consideravelmente através digitalização, internet de tudo (IoT), rede de comunicação de alta performance (5G, por exemplo), Inteligência Artificial, Machine Learning e Big Data. 

A denominada indústria 4.0 já é uma realidade em curso e vai promover rupturas significativas tanto a nível de tecnologias aplicadas, quanto nos processos operacionais.

Esse tsunami de novas tecnologias, levará a mudanças dos modelos tradicionais de controle e gestão aplicados às cadeias de suprimentos, transformando-as em sistemas interligados com inteligência embarcada (modelos de AI implementados nas redes logísticas),  promovendo melhorias consideráveis nas cadeias de  suprimentos através da automação de processos, robótica, aumento nos níveis de serviços etc., tanto no que se refere ao atendimento aos requisitos da demanda, quanto nos processos destinados a promover a distribuição física dos produtos.

Sofisticados softwares de inteligência artificial são introduzidos nos processos e nas operações logísticas, promovendo uma verdadeira transformação em todas as áreas de negócios; muito especialmente em função da sinergia gerada entre os parceiros, permitindo assim um crescimento sustentável mediante ferramentas operacionais e sistêmicas que possibilitem o gerenciamento do consumo, a redução dos desperdícios; todos focados dentro de uma ótica de sustentabilidade global.


Figura 2 – Inteligência Artificial e Robótica.
Fonte: Google Imagens e Gonçalves.

APLICAÇÕES NO VAREJO

Big Data e Análise Preditiva

O volume de dados gerado nos diferentes canais e em diferentes setores é gigantesco. Esse manancial de dados, se usados adequadamente, fornecem subsídios considerável para melhorar significativamente a tomada de decisões. São os conhecidos Big Data.

É obvio que a dinâmica dos sistemas acaba produzindo esses dados em alta frequência e com flutuações em volume e tempo, nos mais diversos parceiros de negócios. Dentro desse espectro, o massivo volume de dados gerado dá suporte, através da sua captura, as análises preditivas através do uso de análises estatísticas e reconhecimento de padrões, por meio de algoritmos inseridos nos softwares de previsão, permitindo assim, a elaboração de cenários preditivos.

Vale destacar a tecnologia machine learning. Numa linguagem mais simplificada, um tipo de inteligência artificial que promove a capacidade de um computador aprender e evoluir nesse aprendizado, mediante exposição de novos dados e constante modificação. Nesse processo de aprendizado, um cientista de dados se encarrega de fornecer dados aos algoritmos para que eles encontrem padrões.


Figura 3 – Machine Learning  x Deep Learnning.
Fonte: Google Imagens e Information Management. 

Na tecnologia deep learning, mais próxima da inteligência humana, o sistema tem a capacidade de rapidamente avaliar um objeto, dar input nas informações correspondentes e adaptar-se a diferentes variantes desse objeto, pois os algoritmos vão se aprimorando a cada iteração, imitando assim as redes neurais do cérebro humano.


Robótica e Automação     
                      
A robótica tornou-se elemento indispensável na operação de tarefas repetitivas ou na execução de tarefas em áreas de alto risco; além das vantagens de poder operar no esquema (24/7), ou seja, vinte e quatro horas por dia e sete dias por semana, executando de forma incansável e rápida, as operações.


Figura – 5 – Robô em operação.
Fonte: Google Imagens e Gonçalves.

Por outro lado, a automação tem a capacidade de produzir resultados de auto impacto, em todos os fatores relevantes para os negócios, tais como:  agilidade, melhoria da produtividade, aumento da lucratividade etc.

A combinação da Inteligência Artificial com a Automação resulta em melhorias na tomada de decisões, aumento da produtividade e redução de custos.


Processamento da Linguagem Natural (PNL)

O Processamento da Linguagem Natural é uma aplicação da inteligência artificial que permite com que os computadores passem a entender e sintetizar a linguagem humana, mediante algoritmos linguísticos.

Semelhante ao cérebro humano, esses sistemas podem simular atividades e tem a capacidade de analisar e manipular a linguagem. Os exemplos mais conhecidos são os Chatboots, Siri (Apple), Cortana (Windows) e Alexa (Amazon), que possuem a capacidade de dialogar com as pessoas.


Figura 5 – Processamento da Linguagem Natural (PNL).
Fonte: Google Imagens e Gonçalves.

Algumas aplicações da automação e da Inteligência Artificial no varejo.

Walmart

A Walmart vem competindo com a Amazon e outros varejistas online e está implementando a digitalização de suas lojas físicas, com objetivo de gerenciá-las com maior eficiência, mantendo os custos sob controle e permitindo tornar a experiência do cliente mais agradável.

Milhares de câmeras suspensas no teto, combinadas com outras tecnologias, tais como sensores nas prateleiras, monitoram a loja em tempo real, permite um reabastecimento rápido de produtos. A Walmart espera expandir essa tecnologia para todas as suas lojas nos próximos meses (PhysOrg – 25/abril/2019).

Um aspecto importante a ser considerado com o uso dessas tecnologias está relacionado a privacidade dos clientes. Considerando que o aprendizado máquina busca padrões e os combina, a empresa poderá enfrentar problemas quando esse procedimento envolver o comportamento de um cliente específico.


Figura 6 - Loja da Walmart com câmeras no teto.
Fonte: Phys.Org (2019).

Outra tecnologia em implantação pela Walmart é a denominada JetBlack, um serviço de compras por texto destinado aos clientes de alta renda de Nova York. Como parte desse projeto, a empresa está colocando alguns trailers em seus estacionamentos para que os clientes possam experimentar essa tecnologia através da realidade virtual.

KROGER

A Kroger, uma gigante de supermercados dos EUA em parceria com a startup Nuro.Ai, está implementando algumas tecnologias de robôs inteligentes para fazer entregas de mantimentos nas portas dos clientes.

Nesse projeto, os sistemas de banco de dados do estoque e das vendas controlam as compras dos produtos individuais, na medida em que esses dados formam uma grande massa, enquanto que os sistemas de aprendizado máquina passam a prever os hábitos regulares dos clientes.

Observando esse processo numa escala de maior porte, a análise do comportamento de milhões de consumidores vai permitir que a rede de supermercados saiba exatamente o que cada família costuma comprar. Dentro desse processo, essa informação passa então a ser compartilhada com os fornecedores da rede de supermercados, promovendo desta forma, uma gestão mais eficiente dos estoques e uma logística enxuta.


Figura 7 – Carrinhos da Kroger.
Fonte: http://houston.culturemap.com.

Outro aspecto que vale registro, está relacionado aos sistemas de AI. Eles estão ficando cada vez mais sofisticados no reconhecimento de voz e permitirão aos clientes realizarem compras simplesmente ditando, através de um aplicativo em seus celulares, a lista dos produtos desejados

Essas experiências estão sendo realizadas com um assistente inteligente da Google denominado de Google Duplex (funciona nas plataformas ativadas pelo Google Assistente, incluindo alto-falantes e monitores inteligentes da Google, smartphones, smartwatches etc) e varejistas como o Carrefour e Walmart.


Figura 8 – Google Duplex.
Fonte: www.meupositivo.com.br.

Na medida em que os hábitos dos clientes vão mudando, o sistema vai se ajustando, via aprendizado máquina, e assim, os algoritmos vão modelando o comportamento do cliente, permitindo prever que ofertas deverão ser enviadas para cada um deles.


Wheel and Sprocket

A varejista de bicicletas Wheel and Sprocket (Wisconsin) utiliza sensores de piso da Scanalytics para contar o número de clientes que adentram em cada uma de suas lojas, com objetivo de ajudar a montagem das equipes. 

Esses sensores medem as compressões dos pés nos pisos das lojas com a finalidade de analisar os movimentos das pessoas e, assim, permitir que a empresa saiba quais produtos merecem maior atenção dos clientes em suas lojas e por quanto tempo.


Figura 9 – Sensores de piso na Wheel and Sprocket.
Fonte: Scanalyticsinc e Wheel & Sprocket.

LOJAS AUTONOMAS - ZAITT

Já disponível no Brasil, a Zaitt, a primeira loja totalmente autônoma foi inaugurada no Espírito Santo e encontra-se em funcionamento na Praia do Canto, em Vitória. A loja vende diversos produtos, entre legumes, carnes e bebidas, 24 horas por dia, sete dias por semana.

Com base em um aplicativo baixado pelo cliente em seu celular, clicando na chave de segurança que aparece na tela, esse cliente tem acesso à loja com a aproximação dessa chave na porta do estabelecimento.


Figura 10 _ Loja autônoma Zaitt.
Fonte: Zaint.com.br /Google Imagens e Gonçalves.

Ao adentrar na loja, o cliente escolhe o produto que quer, aproximando o celular do código de barras existente no produto com a finalidade de registrar a compra. Todo o sistema de cobrança é controlado pelo aplicativo cadastrado no celular do cliente e após a compra, o cliente vai embora.



Segundo Renato Antunes, um dos sócios da empresa, essa automação, pelo fato de não ter vendedores ou funcionários dentro da loja, gera uma economia de até R$ 10 mil por mês.



Com bem explicou em entrevista realizada pela FCDL Notícias: “A única parte que a gente precisa de força humana é na reposição de estoque. Todo o processo da loja é feito de forma autônoma. O cliente vem aqui e faz todo o processo de compra. A gente tem que vir fazer o controle de estoque e a reposição de mercadorias”.

Não resta dúvida que a automação do varejo avança aceleradamente, e não vai parar por ai! Essa automação promove uma redução nos custos, agilidade os processos e melhorias no atendimento ao cliente, porém eleva o risco de redução de postos de trabalho, colocando em xeque a  empregabilidade!

Fonte:
D´Innocenzio, A. in Walmart experiments with AI to monitor stores in real time – Phys.or/new – April 25/2019 – acesso: 05/06/2019.

Katski, G. in AI and e-commerce – a perfect storm for retail Jobs - Phys.Org/news – April 25,2017 – acesso: 05/06/2019.

MK Positivo in  O que é Google Duplex e por que essa tecnologia é tão assustadora e impressionante? disponível em https://www.meupositivo.com.br/doseujeito/tendencias/o-que-e-google-duplex-assistente-voz-realiza-ligacoes/ - acesso: 18/07/2019.

Perez. S. in Walmart partners with Google on voice-enabled grocery shopping – disponível em : https://techcrunch.com/2019/04/02/walmart-partners-with-google-on-voice-enabled-grocery-shopping/ - acesso: 18/07/2019.

FCDL Notícias  in Lojs sem vendedores já são novidades no pequeno varejo – disponível em: https://www.fcdl-sc.org.br/fcdl-noticias/lojas-sem-vendedor-ja-sao-realidade-no-pequeno-varejo/ - acesso: 18/07/2019.