terça-feira, 2 de novembro de 2021

PANDEMIA E CYBERSEGURANÇA


Dois fatores impulsionaram, em grande escala, os ataques cibernéticos que vêm acontecendo, tal qual uma pandemia:
De um lado, a digitalização até mesmo forçada por parte das empresas, assim como em todas as atividades de negócios.
De outro lado, a crescente propagação e uso ampliado das denominadas criptomoedas que são difíceis de serem rastreadas.

Sem considerar as incursões da alta espionagem entre países em busca de segredos militares, hackeamento de projetos de alta tecnologia e furto de informações sigilosas; no campo dos negócios, os alvos principais são grandes corporações, como foi o caso emblemático da JBS que foi obrigada a pagar um resgate de U$ 11 milhões para ter seus sistemas liberados, após incursão de meliantes digitais.
Os ataques estão cada vez mais frequentes e sofisticados e vêm ocorrendo em todo o mundo.

No exterior, entre as grandes corporações que sofreram ataques temos: Facebook, Uber, Sony, Yahoo, Banco Inter, Steam, Netshoes, Under Armour, Adobe, JPMorgan Chase, eBay etc. etc.
Aqui no Brasil, empresas como a CVC, Porto Seguro, Laboratório Fleury, entre tantos outros, sofreram ataques. Muitos desses sistemas de ataques são oferecidos na Dark Web.

E a situação não para por ai!

A jornalista Nicole Parlroth do New York Times, especialista em segurança digital e autora da obra This is How They Tell me The World End (1ª. Edição – fevereiro 2021), destaca que esse mercado secreto é invisível e, em muitos casos, são apoiados por governos.

Ela faz um alerta para um novo tipo de Guerra Global, denominada de Dia Zero, que ocorre mediante o uso de um “bug de software” que permite a um hacker invadir dispositivos dos mais diversos e se mover nos sistemas sem ser detectado. Imaginem agora com a tecnologia 5G e internet das coisas!

A autora revela que esse mercado sombrio pode se tornar uma ameaça a ser enfrentada por todos nós, se não conseguirmos controlar essa "corrida armamentista cibernética global"!
Esse “bug” tem o poder de espionar silenciosamente um celular, desmontar controles de segurança de diversas instalações, desligar redes elétricas, modificar resultados processados e muito mais!

E o pior, esse “Bug” não é novo!

Segunda a autora, o EUA está no topo da lista dos países mais infectados com o “Dia Zero”.
Agora esse “Bug” está sendo oferecido para nações e mercenários que poderão produzir sérias consequências através das suas invasões.
A verdade é que a segurança cibernética é uma eterna guerra, bem ao estilo de uma peleja entre “gatos” e “ratos”, onde a vigilância constante é a única arma possível!

Nota: Para os interessados em um thriller bem ao estilo, sugiro, no Amazom Prime: Mrs. ROBOT - Sociedade de Hackers. 
Esse artigo também foi publicado no LinkedIn em 02/11/2021







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