sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

GTP-3, GPT-4 ... GPT-n e a Evolução Tecnológica.

 GTP-3, GPT-4 ... GPT-n e a Evolução Tecnológica



Resenha do artigo:

Fazendo um paralelo com o avanço tecnológico produzido com a invenção do transistor que, em sua primeira versão, possuía o tamanho de um botão de uma camisa social e que hoje, em face da evolução tecnológica, tem 2,6 trilhões deles contidos  em um chip do tamanho aproximado da unha de um dedo polegar, e produzido pela TSMC (Taiwan Semiconductor Manufacturing Company Limited), discutimos os avanços já percebidos com o uso da GPT-3

 Muitos vêm apresentando críticas e, em alguns casos, desdenhando a produção dessa inteligência artificial (AI), lardeando que apresenta, em muitas situações resultados grosseiros e inconsistentes!   Para esses, lembro-lhes dos Luditas da Revolução Industrial, movimento ocorrido na Inglaterra entre os anos de 1811 e 1812, quando vários trabalhadores das indústrias marchando contra aos avanços tecnológicos em curso, destruíram os teares ingleses num afã de bloquear o progresso da ciência e da tecnologia.

 Não adianta ir contra essa onda progressista e tecnológica; ela em verdade, é um verdadeiro Tsunami tecnológico que vai engolir todos aqueles que se oporem a ela, ou, examinando-a sobre o prisma da teoria da Evolução de Darwin, ou evoluímos em um processo adaptativo ou seremos tragados por ele!

 Nesse artigo, discuto o tema sobre essa ótica e mostro meu otimismo com essa fantástica trajetória da evolução humana no campo da ciência e da tecnologia, sempre na busca de uma melhor qualidade de vida e bem-estar social.

Artigo:

GTP-3, GPT-4 ... GPT-n e a Evolução tecnológica

Recordo-me do maior impulso na revolução no campo da eletrônica aplicada, quando, em 1947, os físicos estadunidenses John Bardeen, Walter Brattain e William Shockley, ganhadores do Nobel de física em 1956 , apresentaram, no Laboratório Bell Labs (laboratório da Bell Telephone Company) o primeiro  transistor de ponto. Esse transistor tinha o tamanho de um botão de uma camisa social.

Foi o início de uma grande revolução na área da eletrônica a qual, pessoalmente, considero comparável à grande revolução industrial encetada e erigida com a descoberta da máquina a vapor que causou uma grande guinada em um vasto campo do conhecimento humano.

Hoje, esse dispositivo que possuía o tamanho de um botão, sofreu gigantesca evolução tecnológica, resultando uma miríade de aplicações que envolvem desde os mais simples sistemas de controle de uma máquina de lavar roupas, até misseis balísticos, satélites, estações espaciais, marca passos etc.

Atualmente, em face das tecnologias de miniaturização e compactação, esse transistor foi reduzido de tal forma que em um chip com aproximadamente o tamanho de uma unha do dedo polegar e produzido pela TSMC (Taiwan Semiconductor Manufacturing Company Limited), mediante um processo extremamente sofisticado, chega a conter 2,6 trilhões de transistores!

Muitas revoluções tecnológicas foram duramente criticadas, a famosa frase de Ken Olson, presidente e fundador da DEC (Digital Equipaments Corporation), um dos grandes homens de negócios e fabricante de mainframes (1977), desdenhando a possibilidade do uso de computadores nas residências, disse:  "Não existem motivos para que alguém queira ter um computador em casa".

Do mesmo modo hoje venho observando vários céticos e retrógrados quando se  referem  a GPT-3 que, sem sombra de dúvidas, vem causando um verdadeiro frenesi na comunidade mundial, a ponto de seus servidores se encontrarem sobrecarregados em face do volume de acesso!

Essa máquina, criada pela OpenAI é uma rede neural de machine learning com 175 bilhões de parâmetros, conectada a um volumoso acervo de dados (Big Data – o combustível da Inteligência Artificial (AI), é comparável, segundo a minha ótica, à famosa biblioteca de Alexandria, os maiores centros de produção do conhecimento na Antiguidade, estabelecida durante o século III a.C. na cidade com o mesmo nome e no Reino Ptolemaico do Antigo Egito.

Em projeto já em curso a GPT-4 que possuirá a monstruosa quantidade de 100 bilhões de parâmetros e essa evolução não vai parar por aí ! Teremos novas máquinas, cada vez mais complexas e sofisticadas, apesar de muitos céticos continuarem a desdenhá-la por encontrar ainda, algumas inconsistências nos textos que produz!

É sempre bom lembrar que, em se tratando de um processo de machine learning com sofisticados algoritmos como é o caso da GPT-3 que, quanto mais um usuário a utilizar mais ela vai aprender e se desenvolver, chegando a acumular um grande conhecimento e aprendizado, através das perguntas que o usuário faz para essa AI.

O problema aqui está, segundo a minha ótica, em um processo de adaptabilidade evolutiva, no sentido da forma com a qual vamos aproveitar a poderosa capacidade dessa máquina, sem sermos atropelados por ela!

Aos críticos e céticos, lembro-lhes dos Luditas da Revolução Industrial, movimento ocorrido na Inglaterra entre os anos de 1811 e 1812, quando vários trabalhadores das indústrias marchando contra aos avanços tecnológicos em curso, destruíram os teares ingleses num afã de bloquear o progresso da ciência e da tecnologia.

Não adianta ir contra essa onda progressista e tecnológica, ela em verdade, é um verdadeiro Tsunami tecnológico que vai engolir todos aqueles que se oporem a ela, ou, examinando-a sobre o prisma da teoria da Evolução de Darwin, ou evoluídos em um processo adaptativo ou seremos tragados por ele!

A questão não está no uso das potencialidade dessa máquina, ainda, é claro em processo de evolução, mas na sua forma de utilizá-la. Se conduzirmos um repertório de perguntas de forma estruturada e bem elaborado, teremos um arsenal de possibilidade ao nosso dispor.

É o velho e conhecido jargão na área da computação: “se entrar lixo, vai sair lixo”, ou traduzindo para ao GPT-3 : “perguntas formuladas de forma inadequada ou incompleta, vão gerar resposta de igual padrão!”

Para finalizar, retorno a Tebas e a grande esfinge, uma antiga criatura mística com formato de um leão estendido e uma cabeça humana e seu eterno desafio: “Decifra-me ou lhe devoro”.




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