BIG DATA na
Logística.
Para mostramos a aplicação do Big Data na logística, embora
de forma bem simplificada, imaginemos uma situação bastante corriqueira nesse
período de festas natalinas: você compra um presente ou vários presentes para
seus amigos. O faz via internet como normalmente vem acontecendo. No Brasil 42,2 milhões de pessoas (fonte: e-commerce
News) fizeram, ao menos, uma compra online em 2012, com um faturamento estimando em R$ 49,7 bilhões de reais, nesse valor incluído R$ 22,5 bilhões
faturados pelo varejo virtual em bens de consumo!
Em verdade, um simples click
para a escolha de um produto mostrado na tela do seu computador, notebook ou tablet, desencadeia uma verdadeira avalanche de ações operacionais,
objetivando entregar o produto no endereço que você indicou no pedido que
realizou!
O processo, para encurtar os caminhos, tem início com a
escolha do produto e a sua inserção do “carrinho de compras virtual”. Logo
após, fechada a transação de compras e indicado a modalidade de pagamento
(normalmente via cartão de crédito), a ação seguinte é o link que o site faz junto a empresa da bandeira do cartão para
validar o crédito e por via de consequência liberar o pedido.
Após esse processo inicial, que é totalmente virtual, o pedido
é então encaminhado via eletrônica para o setor responsável pela sua separação,
embalagem, etiquetagem e expedição da sua encomenda. Normalmente o processo
físico de separação dos produtos (picking),
acontece em uma central de armazenagem de produtos (Centro de Distribuição). A operação de picking pode ser realizada com o uso de diversas tecnologias, como
a recentemente mostrada pela Amazon
que utilizou um Drone para fazer a
entrega da encomenda na casa do cliente!
Para quem tiver a curiosidade em ver essa tecnologia funcionando,
basta acessar o endereço: http://www.youtube.com/watch?v=E1zjyY4O9BU,
O outro lado da operação está vinculado à gestão e controle.
Focalizemos aqui, por exemplo, as
questões relacionadas à manutenção de estoques dos produtos destinados a
atender as solicitações dos clientes etc. Ou seja, como calcular de forma mais
adequada a demanda de cada item oferecido aos clientes para que não tenha
excessos nem faltas?
Para manter os estoques haverá necessidade da sua reposição através de pedidos efetuados junto aos fornecedores. De seu lado, os fornecedores terão que produzir o bem e transportá-los até o centro de distribuição do cliente corporativo, assim como adquirir matérias primas insumos e componentes para a sua fabricação.
Para manter os estoques haverá necessidade da sua reposição através de pedidos efetuados junto aos fornecedores. De seu lado, os fornecedores terão que produzir o bem e transportá-los até o centro de distribuição do cliente corporativo, assim como adquirir matérias primas insumos e componentes para a sua fabricação.
Como podemos observar, o ciclo de fornecimento é longo e
flui através de uma rede que tem início com a compra do produto pelo cliente e termina
no fornecedor dos insumos, componentes etc. destinados a fabricação do produto.
Essa rede é normalmente conhecida como Cadeia de Suprimentos.
Dentro das operações descritas, embora de forma
simplificada, inúmeros dados são gerados tais como: volume de compras, itens
adquiridos, pedidos processados, pedido em processo de separação (picking), expedição de encomendas,
aquisições de produtos para a renovação dos estoques nos Centros de
Distribuição, ordens de produção nas fábricas, despacho de insumos e
componentes para as fábricas, movimentação dos modais no transporte das
mercadorias etc. etc. Uma avalanche de informações são produzidas e processadas
em toda a cadeia logística, desde o ponto de consumo (cliente) até o ponto de
fornecimento (fornecedores das fábricas).
Agora, imaginemos que o volume de dados gerados em cada
transação como descrevemos nos parágrafos anteriores, sejam disponibilizados em
um grande banco de dados que permita o seu acesso, computação e mineração. Segundo
a revista época (06/12/2013) o tráfego gerado em todo o ano de 2011, foi de 369
"exabytes" (um "exabyte" equivale a um quintilhão
de bytes) e as estimativas indicam que em 2016 esse volume será quatro vezes
maior!
Ora, a geração e armazenamento desses dados não estão somente
para registro! O acesso a esses dados permitirá obter informações valiosíssimas
para o gerenciamento de toda a cadeia logística.
Por exemplo, através de uma convergência de mídias (processo
que permite que as informações capturadas nessa massa de dados tenham
possibilidades de serem disponibilizadas em qualquer dispositivo: tablets,
smartphones, notebooks etc.) será
possível então saber em cada fase do processo, como anda a sua encomenda, se o
fornecedor entregou a matéria-prima de um produto que foi encomendado porém se
encontrava em falta temporária, se a entrega está programada, se o caminhão de
entrega ou outro meio utilizado (motocicletas, correios etc.) está em processo
de execução etc.
Dentro desse contexto será muito mais fácil para os executivos
da área de logística planejar as operações, estimar a demanda dos diversos
produtos com maior precisão, gerenciar os pedidos, acompanhar o ciclo de
fornecimento etc. e, responder a todas as solicitações de informações
relacionadas ao processo logístico da cadeia de suprimentos até o consumidor
final, melhorando assim os níveis de serviços das operações logísticas, reduzindo
custos, aumentando a produtividade e a competitividade.
http://www.bigdatabrasil.net/supply-chain-e-software-de-logistica-tem-aumento-no-investimento/
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