VIOLAÇÃO DE DADOS
No mês passado, a IBM apresentou os resultados de seu
Relatório anual de Custo de Uma Violação de Dados.
Segundo a empresa, em média, o custo dessas violações atinge
US$ 4,2 Milhões por ocorrência, o maior custo dos últimos 17 anos!
Os EUA continuam apresentado o maior custo médio por
violação (US$ 8,64 milhões), enquanto no Brasil esse custo atinge, em média, (U$S
1,12 milhão).
Na minha ótica, esse incremento era esperado, assim como um
elevado gradiente de ataques massivos, especialmente em grandes corporações, em
função da pandemia e seus consequentes redirecionamento das atividades laborais
para trabalhos remotos.
Também vale registrar que as tecnologias evoluem e, em muitas
situações, as empresas relutam em atualizá-las, tendo como justificativa de “pano
de fundo”, um gradiente de aumento dos investimentos em maior segurança
cibernética.
Os invasores estão cada vez mais especializados e a
sofisticação dos ataques denotam que não são meros garotos em “fundos de
garagem” brincando atrás de um teclado!
Com o advento e massificação do uso de moedas digitais, o convite
para atuar no cibercrime seduziu muitos especialistas altamente qualificados, afinal
a rastreabilidade é muito difícil e os ganhos são elevados.
Basta lembrar do recente caso envolvendo a gigante do setor
de proteína animal, a JBS que dispendeu US$ 11,0 milhões em Bitcoins para que
seus sistemas fossem liberados após um magistral bloqueio por hackers!
O velho mote deve estar sempre na mente: “o preço da segurança
é a eterna vigilância”!
Essa “guerra” só está começando e tomará proporções ainda
maiores, especialmente com o uso intensivo da tecnologia da Internet das Coisas!
Nota: Esse artigo também foi publicado no linkedin
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