Por um varejo enxuto
As vendas no varejo nos EUA atingiram
US $ 3.375 trilhões em 2016 - um salto de 3,9% em comparação com US $ 3,247
trilhões em 2015. Isso sugere que as vendas de comércio eletrônico
representaram 11,7% do total de vendas relativas ao ano de 2016.
As vendas na web atingiram US $
394,86 bilhões no ano passado, representando um aumento de 15,6% em comparação com US $
341,70 bilhões em 2015. Essa é a maior taxa de crescimento desde 2013, quando
as vendas online cresceram 16,5% em relação a 2012, isso é claro nos EUA.
No Brasil, segundo dados divulgados pelo EBit (relatório WebShoppers_35), o comércio eletrônico fechou o ano de 2016 com um faturamento de R$ 44,4 bilhões, representado um crescimento de 7,5% em relação ao ano de 2015 que registrou um faturamento de R$ 41,3 bilhões,
A explosão do
comércio eletrônico que, em certa medida, impactou o comércio varejista
tradicional de lojas físicas, acaba levando a necessidade imperiosa de tornar
seus processos mais enxutos, dentro de um compromisso com a eficiência,
qualidade dos serviços e redução de custos.
Na medida em que as compras via internet começam a se tornar um
padrão viável para os consumidores, cada vez mais as empresas passam as
explorar as aplicações da inteligência artificial (AI), tanto para melhorar a
competitividade como objetivando fidelizar os seus clientes.
Por exemplo, a
título de curiosidade, o uso dos denominados “Chatbots” ou assistentes de AI são capazes de atender aos
requisitos dos clientes através de respostas por comando de voz e mesmo chegam
a recomendar produtos através de uma linguagem natural.
O modelo mais comum que conhecemos são as sugestões de compras que aparecem em nossos monitores todas as vezes que utilizamos os mecanismos de buscas na internet.
O modelo mais comum que conhecemos são as sugestões de compras que aparecem em nossos monitores todas as vezes que utilizamos os mecanismos de buscas na internet.
Um dos grandes
problemas enfrentados pelos varejistas decorre das margens apertadas que é um
ponto crítico para que seja mantida uma adequada competitividade, não
esquecendo, é claro, de oferecer um excelente serviço ao cliente.
Embora tal
propósito venha de encontro a um verdadeiro desafio, é inevitável essa mudança para que o varejista se torne competitivo diante de uma concorrência cada vez
mais acirrada e agressiva.
Algumas medidas
básicas devem ser observadas, entre elas podemos destacar: de um lado, considerando a
concorrência com a internet (e-commerce) é indispensável que o varejista opere mudanças no seu negócio, transformando-o em um
espaço que venha a cativar o consumidor e que esse tenha prazer em estar nele.
De outro lado, os consumidores não querem mais serem tratados com um mero
número ou composição estatística de uma base de dados, eles querem ser tratados
como pessoas e nesse aspecto, é indispensável as exigência quanto a contratação
de pessoal com perfil adequado para o atendimento no varejo.
Considerando-se um
repertório de medidas a serem adotadas para atender aos objetivos explicitados
nos parágrafos anteriores, é indispensável que o varejista, na gestão de seu
negócio, promova melhorias e aumente a sua competitividade, através de um elenco de programas
tais como:
- Eficiência os processos internos;
- Redução dos custos de má qualidade;
- Melhoria nos ciclos dos processos e eliminação de falhas;
- Melhorias dos níveis de serviços prestados as clientes.
Nesse sentido, a
metodologia denominada de Seis Sigma é o ponto chave que permitirá ao varejista
identificar e mesmo eliminar custos que efetivamente não agreguem valor para
seus clientes, promova melhorias em seus processos com resultados no aumento a sua competitividade.
Os projetos de Seis
Sigma são focados em uma estratégia denominada de DMAIC que é uma sigla resultante de Definir, Mensurar, Analisar,
Incrementar e Controlar, como mostra a figura 2.
Figura 2 –
Seis Sigma – Estratégia DMAIC.
Afinal de contas,
de que trata a metodologia Seis Sigma?
De uma forma bem
objetiva, poderemos definir essa metodologia como um conjunto de práticas que
tiveram início na empresa Motorola que tinha como objetivo sistemático, através
de melhorias em seus processos, eliminar defeitos resultantes da conformidade
de um produto ou de um serviço com as suas especificações.
O Seis Sigma é também
considerado uma estratégia gerencial destinada a realizar mudanças nas
organizações, que resultem em melhorias nos processos, produtos e serviços,
tendo como foco a satisfação dos clientes.
Assim, fazer mudanças criando
processos internos mais eficientes e que resultem em redução de custos das
operações, melhorando significativamente a qualidade e os serviços prestados
aos clientes, é essencial para sobreviver nesse mundo altamente competitivo.
Fontes:
Gonçalves,
P.S. – in Como a inteligência artificial está revolucionando o varejo –
disponível em: http://professorgoncalves.blogspot.com.br/2017/08/como-inteligencia-artificial-esta.html
– acesso: 10/10/2017
Santos, V. M.
– in Como o Lean Sigma poderia melhorar o Varejo? – disponível em http://www.fm2s.com.br – acesso: 10/10/2017.
DETEC – Departamento
Municipal de Desenvolvimento Econômico/SP – in Como o Seis Sigma pode ajudar
sua empresa a alcançar a excelência – disponível em http://www.americobrasiliense.sp.gov.br/detec/uncategorized/como-o-seis-sigma-pode-ajudar-sua-empresa-a-alcancar-a-excelencia
– acesso: 10/10/2017.
Melo, L. – in
O que esperar do varejo brasileiro em 2017 – disponível em https://exame.abril.com.br/negocios/o-que-esperar-do-varejo-em-2017/# - acesso: 10/10/2017.
Zaraban, E. in
US e-commerce sales
grow 15.6% in 2016 – disponível em: https://www.digitalcommerce360.com/2017/02/17/us-e-commerce-sales-grow-156-2016/
- Acesso: 17/10/2017.
Sennar, K – in Artificial Intelligence in e-commerce –
Comparing the top 5 largest – disponível em:
https://techemergence.com/artificial-intelligence-in-ecommerce-amaozn-alibaba-jd-com/
- acesso: 10/10/2017.
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